domingo, 26 de fevereiro de 2012

Willy Zumblick, um grande artista catarinense!

Willy Alfredo Zumblick, nasceu em Tubarão, no dia 26 de setembro de 1913 e faleceu nessa mesma cidade, no dia 3 de abril de 2008). Foi casado por 60 anos com Célia Sá Zumblick.
De pai alemão e mãe descendente de italianos, iniciou sua carreira ainda jovem. Devido a suas obras e sua posição sócio-cultural na cidade de Tubarão, foi concedida a designação Museu Willy Zumblick ao museu situado na praça denominada com o nome de seu irmão, o historiador Walter Zumblick.
Relojoeiro e ótico, foi proprietário de estabelecimento do gênero, iniciado por seu pai Roberto Zumblick, em 1902. Um marco descritivo afixado à parede frontal de seu estabelecimento registra o nível atingido pelas águas do Rio Tubarão na catastrofal enchente de 1974.
Autodidata, suas obras abordaram, em sua maioria, os aspectos históricos e sociais da gente de sua região.
Foi membro honorário do Rotary Clube de Tubarão, agraciado com o título de um dos 100 rotarianos mais famosos.
Willy Zumblick faleceu aos 94 anos de idade. Ele sofria de infecção pulmonar e ficou internado durante sete meses no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão. Morre o mito, mas sua obra é eterna.
Em 2009 diversas obras suas foram roubadas de sua antiga residência, abandonada desde seu falecimento.

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Queridos amigos,

Não há como citar apenas dados bibliográficos desse homem excepcional, por isso, tomo a liberdade de transcrever um trecho de um texto escrito por ele mesmo e que dará a vocês, uma noção dos desafios de ser um artista autodidata, bem como, do amor que nutria pela arte, sua esposa e filhos.

"Para um artista do interior, como eu, nada foi fácil. Vencer a barreira da chamada “cultura acadêmica”, existente em todos os lugares, mais forte nos grandes centros, tornou-se o maior desafio para conseguir “permissão” para expor meus trabalhos. Quantas vezes tive que me resignar e tolerar que inspecionassem minhas telas com antecedência para obter “licença” para expô-las. Mas tudo superei com persistência e confiança. 

A minha vida, assim como a arte, não podem ser dissociadas da minha amada Célia. Com ela formei muito mais do que uma sociedade conjugal e constituí uma família. Compartilhei a vida. Junto de todos os meus passos estão os dela. Meu crescimento enquanto pessoa em muito devo à Célia. À formação que recebi dos meus pais e a ela. A paciência e dedicação com que sempre me tratou, a “cobertura” que dava às minhas ausências da loja comercial para trabalhar a arte e, principalmente, o incentivo, foram fatores decisivos para que mais produzisse e me tornasse conhecido. Além de incentivadora, foi ela, também, crítica severa e tenaz da minha arte."
 Fonte:
  
Conheçam agora, uma pequenina mostra das pinturas desse artista catarinense inesquecível!









Visitem seu site oficial e conheçam as 1.222 obras catalogadas.


Um comentário:

  1. Olá querida Lilian, tudo muito lindo e de muito bom gosto como sempre, amo vir aqui fiqui babando nas porcelanas.bj grande www.nancicaliente.blogspot.com

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